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Homens, precisamos reagir

Elienai B. Batista . Episódio 1 . 4:57

Nos últimos 20 anos a Reforma no Brasil cresceu consideravelmente em termos de livros, editoras, páginas nas redes sociais, conferências, igrejas e pessoas interessadas.

Em certa medida houve avanços nas questões doutrinárias e litúrgicas. Mas onde estão os frutos na vida dos crentes e de suas famílias? Não avançamos muito no que diz respeito à prática à qual a nossa fé reformada deveria nos conduzir. E isso não é um problema na doutrina, mas na sua aplicação.

Nós vivemos na era da informação, e me parece que é exatamente isso que temos valorizado. Nos enchemos de leituras, pregações, palestras, uma quantidade enorme de informações. Mas o que temos feito com tudo isso?

É como se tivéssemos uma mesa farta cheia de comidas deliciosas e nutritivas, mas nós apenas colocamos na boca para sentir o gosto, mas não mastigamos e digerimos. Apenas provamos e cuspimos.

Por isso, apesar da fartura, ainda vivemos um cristianismo raquítico, estagnado, empobrecido quanto aos frutos da verdadeira piedade. Por exemplo, gostamos de ler os puritanos e ouvir a respeito de sua piedade, mas a pergunta é: queremos viver piedosamente como eles?

Assim como Adão no paraíso, não reagiu aos ataques da serpente contra sua esposa, nós temos assistido aos ataques do presente sem muita reação.

A serpente continua atacando. E uma parte considerável desses ataques é contra os homens. O diabo sabe do papel que Deus nos confiou como homens, sabe que assim como Adão, temos a responsabilidade de cultivar e proteger. De maneira que ao nos tornar inoperantes, ele atinge as famílias e as igrejas.

Quando ele quis destruir o povo de Deus no Egito, ele procurou destruir os meninos. E hoje ele faz o mesmo. Está destruindo os meninos e rapazes de hoje que são os homens, maridos, pais, pastores, diáconos e presbíteros de amanhã.

Nossos meninos e rapazes, em grande parte, estão presos à uma vida fútil e infrutífera. Presos à tecnologia, aos jogos e à pornografia. Presos à ociosidade e à ignorância a respeito da verdadeira piedade.

E a culpa é dos homens do presente. Minha culpa. Sua culpa. Como Adão, estamos apenas assistindo a tudo isso. Nossa passividade na família e na igreja terá consequências sobre nossos filhos, netos, bisnetos e demais gerações.

De modo que para o bem de nossas famílias e futuras gerações, para o bem da igreja de hoje e de amanhã, e principalmente para a glória de Cristo, nós devemos reagir. Devemos nos levantar e agir como agricultores e soldados, que cultivam e protegem, o jardim que lhes foi confiado.

Essa reação deve começar por aplicarmos à nossa própria vida as preciosas verdades da palavra de Deus às quais somos expostos constantemente. Precisamos mastigar e digerir o alimento que nutre a alma.

Assim sendo, o desafio que propomos aos rapazes e homens que não só provem desse conteúdo, mas que meditem, orem e apliquem, a fim de que nos tornemos homens fortes e fiéis no cumprimento da missão que Deus lhes deu.

Encerro encorajando você gastar pelo menos cinco minutos para meditar sobre duas questões:

  1. Sobre sua responsabilidade em relação à sua família e à sua igreja de hoje e de amanhã;
  2. Sobre o tipo de homem que você precisa ser em Cristo, para cumprir suas responsabilidades.

Medite e ore a respeito.

Que o Senhor te conceda graça e paz!

Linha do tempo do episódio

  • 00:00 A Reforma no Brasil
  • 00:00 A passividade de Adão
  • 00:00 Precisamos reagir
  • 00:00 Encorajamento

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